ENTRE:UM performance em duas temporalidades de um mesmo corpo

Após apresentar minha última instalação ENTRE na Mostra Imagem Experimento, fui provocada por Malu Fragoso a transformá-la em uma performance para a exposição EmMeio#4.0 no Museu Nacional da República de Brasília, na ocasião do 11 Encontro Internacional de Arte e Tecnologia (#11ART). A possibilidade de expor minha relação pessoal com meu trabalho me deixou empolgada, pois não só poderia mostrar um pouco mais do meu processo criativo, mas sobretudo a minha relação com o tipo de sensor que utilizo, o kinect. Essa oportunidade é muito importante para mim, pois minha dissertação trata da sensibilidade artificial e a relação de nosso corpo com ela na experiência artística em instalações interativas. Para esta performance contei com o apoio de meu amado Cadu Sampaio para o desenvolvimento do som.

Para desenvolver a performance separei em seis momentos. Início (1) entro em cena, meu corpo é capturado apenas como imagem, como em um reflexo, o som que se sobressai é o de minha voz, som do meu corpo. Depois meu corpo aparece na forma de dados (2), o som já se tornou digital, sons pontuais assim como minha figura digitalizada. Neste momento procuro me relacionar com este sensor, tentando provocá-lo. Esta etapa reflete todo o meu ano de experimentações com o kinect, meu processo de desenvolver uma instalação em que a primeira pessoa a testar incessantemente sou eu mesma. Neste meio tempo pude perceber as peculiaridades do sensor, aqui procuro não me referir a estas como limitações, mas apenas a este tipo de sensibilidade artificial). Assim procuro movimentos mais rápidos ou que escondam parte de meu corpo, tentando provocar o sensor a “errar” meu corpo, mas ao mesmo tempo buscando sempre seguir o que ele acredita ser meu corpo, um jogo “coreográfico” com a máquina. Assim, saio de cena (3), e fica evidente agora para o público que meu corpo estava sendo capturado e a cena agora possui um corpo presente apenas virtualmente. Em termos sonoros, o som continua o mesmo apenas um pouco mais distante. Quando retorno a cena (4) posso explorar o espaço buscando me relacionar com o meu corpo anterior. Esta relação se apresenta de forma visual e sonora a cada vez que me aproximo do local onde estaria meu corpo anterior.

É aí que meu corpo é dividido (5) como na instalação ENTRE, metade imagem e metade dados, porém desta vez esta divisão não está fixa e acompanha meu corpo. O som permanece o mesmo das conexões, acrescentando um efeito para quando os lados se alternam. Por último, o tempo-presente deixa de ser o único em evidencia e aos poucos, o intervalo entre meu corpo-de-agora e meu corpo-anterior vai preenchendo toda a projeção (6), como se esses corpos agora juntos já tivessem ocupado todo este espaço da performance.

O resultado da performance pode ser visto a seguir:

ENTRE:UM performance from Barbara Castro

 

ENTRE na Mostra Imagem-Experimento

This week I will be taking part in the IMAGEM-EXPERIMENTO exhibition. BETWEEN explores the opposition presence-absence, correlating the interactor’s body with an absent body that integrates the installation virtually as data.

Esta semana estarei participando da mostra IMAGEM-EXPERIMENTO com mais uma etapa do desenvolvimento de minha pesquisa. ENTRE explora a oposição presença-ausência, relacionando o movimento do corpo do interator com um corpo ausente que integra a instalação virtualmente a partir de dados previamente capturados.

Galeria EBA7 – Cidade Universitária (Fundão) – Prédio da Reitoria – 7o. Andar

Quarta-feira – 29 de agosto – De 16:30 às 18h

Quinta-feira – 30 de agosto – de 9h as 17h

A exposição integra o 7o. Simpósio de Arte Contemporânea, uma parceria entre a UFSM e a UFRJ, por isso o Simpósio contará com palestras em Santa Maria e no Rio de Janeiro. Os dois campus estarão conectados via videoconferência. Segue embaixo a programação.

Ecologias Hiperorgânicas no VIVO ARTE.MOV

  I was invited to join the NANO-UFRJ team by Guto Nóbrega to collaborate in the ‘Ecologia Hiperogânicas’ project that will be exhibited in VIVO ARTE.MOV. My role was to develop a visualization of the public approximation to the robot that is projected inside it’s belly. Testing video down below.

 

O artista-pesquisador Guto Nóbrega me convidou para participar de um projeto do Núcleo de Arte e Novos Organismos (NANO-UFRJ) que vai ser exposto esta semana no evento VIVO ARTE.MOV no Parque das Ruínas em Santa Tereza. Ele foi convidado para dar uma palestra na quinta as 19:30 e de quebra vai expor o robô que desenvolveu para a performance Frágil que foi apresentada no ano passado no Desafios de Cultura em Rede. Na ocasião, o robô projetava imagens da performance; para o novo evento Guto me convidou para desenvolver uma visualização da aproximação dos interatores, visto que não teria a performance. Além disso, o desenvolvimento contou com a sonorização da mexicana Leslie Garcia e com a programação de Marlus Araujo, fotografado por Caio Chacal.

Mais informações sobre o processo de criação no site do Nano. Abaixo um registro dos testes. Mais imagens aqui.

INTEGRARTE no Festival Cultura Digital.Br

 
No dia 2 de dezembro tivemos a oportunidade de expor os experimentos interativos no Festival Cultura Digital.Br no MAM-RJ. Foi uma excelente oportunidade de entrar em contato com um público interessado de uma maneira um pouco mais informal. Para o Festival, desenvolvemos 4 experimentos distintos. Cada um deles interpretava os movimentos do interator em formas visuais e sonoras, explorando diferentes relações corporais. Os experimentos foram desenvolvidos utilizando o Microsoft Kinect, já citado aqui no blog em diversos posts. Para a programação utilizamos o Processing junto com o Simple OpenNI para acessar os dados do kinect. Os dados do corpo do interator eram utilizados para criar os desenhos dentro do Processing. Utilizamos também a biblioteca rwmidi para converter os dados do kinect para dados midi a serem enviados para o Ableton Live em que são controlados os sons interativos. Foi uma excelente experiência que já está se desdobrando na nova fase do projeto. Mais notícias em breve, aguarde!

Festival Cultura Digital.Br

É com enorme prazer que anuncio que os experimentos INTEGRARTE ENTREGARTE vão estar sendo realizados no MAM-RJ durante o Festival Cultura Digital, na tenda Visualidades. Gostaria de agradecer profundamente a todos que apoiaram a inscrição do projeto no Festival.

Data: Sexta-feira, 02/12/2011                 Horário: de 14h as 19:30

INTEGRARTE ENTREGARTE

O Festival conta com uma programação muito rica e diversa, confira no site! Uma importante iniciativa para reunir os interessados e proliferar  as discussões acerca da Cultura Digital. Vale relembrar que o tema será abordado sob aspectos políticos, sociais, artísticos, ambientais entre outros, criando uma enorme plataforma de colaboração e cooperação coletiva que vai reunir mais de 100 atividades durante os três dias no MAM e no ODEON. Não percam!!

Gostaria de avisar também que o Laboratório de Visualidades e Visualizações (EBA/UFRJ) também fará parte da programação. A Prof. Dra. Doris Kosminsky, coordenadora do LabVis apresentará os projetos desenvolvidos no último semestre em uma palestra na Mostra de Experiências.

Data: Sábado (03/12)               Horário: 14:35

Loss.Layers – FAD 2011

Post Expresso! Começou ontem em Belo Horizonte o Festival de Arte Digital(FAD) em que ocorre exposição, performances e simpósio. Ontem, hoje e amanhã vão ser apresentadas as performances selecionadas.

A estréia coube aos franceses da A.lter S.essio que apresentou a performance Loss Layers. “Três elementos são desenvolvidos simultaneamente: som, imagem e corpo. Duas disputas que questionam situações de perda em um mundo hostil. O espectador está perdido entre ilusão e realidade.” Para quem não pode estar em Minas como eu, aqui está alguns registros da montagem que aconteceu ano passado no Mapping Festival em Geneva.

#10.ART Encerramento surpresa – Tania Fraga

Infelizmente Ana Mãe Barbosa não pode comparecer para a palestra de encerramento. Porém tivemos a ilustre presença surpresa de:

Tania Fraga.
A artista vem desenvolvendo pesquisa e produção artística “com arte computacional interativa desde 1987, usando tecnologias computacionais de realidade virtual, computação afetiva e física. Artista e arquiteta, é co-autora do projeto de arquitetura do Instituto de Artes da UnB, doutora em comunicação e semiótica pela PUC/SP, e foi professora do Instituto de Artes da UnB onde atua como pesquisadora associada. Desenvolve a pesquisa de pós-doutoramento senior, ‘Tessituras Numéricas’, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.”

Durante sua fala, Tania demonstra imensa paixão pelo que faz, domínio e envolvimento em todas as esferas de conhecimento que uma produção em arte e tecnologia agregam.

Enigma

Enigma é um objeto robótico cujas respostas aos movimentos do interator acontecem através de mudanças nas manchas luminosas que se movimentam em seu interior. Como realizar as mudanças é um enigma a ser descoberto pelo interator.

Caracolomobile from Tania Fraga on Vimeo.

“Caracolomobile é um organismo artificial construído em titânio que percebe e discrimina três estados emocionais humanos e responde a eles expressando-se com sons e movimentos. Explora possibilidades simbióticas entre humanos e máquinas, utilizando procedimentos robóticos e de computação afetiva.” Esta obra é o assunto do artigo publicado nos anais do #10ART
Tania Fraga e com Suzete Venturelli são as responsáveis pela primeira edição do Encontro Internacional de Arte e Tecnologia, em 1989.

Suzete Venturelli
Professora, pesquisadora e artista de computação do Instituto de Artes da UnB. Trabalha na área desde 1987 e atualmente coordena o MidiaLab. Dentre as suas pesquisas, destacam-se as análises dos métodos computacionais utilizados para a criação artística nos aspectos da modelagem, animação, interatividade, realidade virtual, imersão em tempo real, assim como de criação de sistemas hipermidiáticos.

Expos no #10.ART a obra geopartitura desenvolvida no , obra que permite a criação coletiva georeferenciada de um concerto multimídia em tempo real. O sistema formado por software e dispositivos móveis permite a apresesentação de um concerto multimídia cuja composição é realizada ao vivo em tempo real, por pessoas conectadas ao sistema pelos seus celulares. A primeira versão exposta utilizava a distância das pessoas conectadas para influenciarem no som, sendo uma música executada a distância, em que cada pessoa representa um nó.

Já a segunda versão, apresentada no #10.ART, adaptava o sistema para uma interface multitoque.

As duas artistas então são responsáveis por esse grande evento que pude acompanhar na última semana e que Lucia Santaella tem toda razão em relembrar o empenho e perseverança de se mantê-lo no Brasil, em que muitos projetos não tem continuidade. Hoje o Encontro Internacional de Arte e Tecnologia já dura uma semana muito intensa em que as comunicações duram o dia inteiro, englobando não somente pesquisas relacionadas especificamente a arte e tecnologia, mas artistas e pesquisadores que se interessam por discutir o estado atual da arte e nossa realidade social cultural imersa nessa tecnologia inevitável. É com imenso prazer que finalizo os posts sobre a edição de 2011 em que tive a excelente oportunidade de conviver não só com os maiores pesquisadores e/ou artistas da área, mas com muitos dos aspirantes e iniciantes a tal contribuição. Fico muito satisfeita mesmo de poder participar deste evento em que se discute teoria, conceito, prática e técnica. Agora vou passar um bom tempo tentando deglutir toda esta informação para, quem sabe, poder contribuir com a minha pesquisa na edição do ano que vem.

Obrigado a todos que acompanharam o blog. Essa minha iniciativa foi pela necessidade de documentação referida tantas vezes ao longo do #10.ART, relembro que o professor Cleomar Rocha também fez o possível para registrá-la em seu twitter. E convido a todos para continuar seguindo o blog, que retorna ao seu tema, unindo referências de obras, instalações, espetáculos e performances que exploram expressividades do movimento corporal. Estou aberta a sugestões. E quem gostou mesmo, pode curtir o blog pelo facebook e receber os posts diretamente em seu mural.

 

#10.ART – 17 de agosto

Mesa Arte Educação e Tecnologia

Elias Bittencourt
O leitor e os novos dispositivos de acomodação livresca
Analisou livros aplicativos desenvolvidos para o sistema IOS(apple), a partir das três categorias de leitor proposta por Lucia Santaella (contemplativo, movente e imersivo). O recorte neste tipo de sistema foi devido a capacidade de ampliação da experiência de leitura devido aos seus dispositivos que contêm telas multitoque, reconhecimento e interpretação de voz, magnetômetro, geolocalização e giroscópio. Indicou que vários exemplos analisados possuem uma relação muito próxima da estabelecida com o leitor na mídia em papel, ou remetem a sua forma enquanto objeto físico. Apontando para novas possibilidades de desenvolvimento menos baseado na linearidade da narrativa, e em sua representação puramente textual. Exemplos analisados: Petter Rabit, Alice return form madness, The waste land, The fabulous world of Morris Lessmore

Lucio Teles
Apresentaram o projeto Transiarte em que se ensina conhecimentos básicos de informática para alunos de Educação para Jovens e Adultos, com o propósito de desenvolverem vídeos sobre sua realidade sócio-cultural.

Antonio Biancho, Kalina Ligia Borba, Lozirene Rego Leite, Sheilla Campello
Apresentaram o programa que envolve alunos da rede pública com aprendizado de arte e tecnologia, que inclui em sua proposta grupo de estudos, Curso de extensao, Ações educativas em ambiente virtual e Visita ao museu. Arteduca

Amanda
Apresentou o Programa Pró-Licensiatura que desenvolve curso de Teatro a distância, afim de proporcionar alguma formação para cidades que possuem demanda por professores, porém apresentam insuficiência no número de professores com graduação completa.

Mesa Hqtronica e Gameart

Anelise witt
Discursou sobre jogos e games como contribuição para arte contemporânea, apresentando dois jogos desenvolvidos Mapa do Tesouro e Onde está a arte?

Jordana Prado
Pesquisa sobre a incorporacao da realidade aumentada como elemento que contribua a narrativa. Citou projetos desenvolvidos junto com o músico e professor Edgar Franco da banda PostHuman Tantra(que se apresentou no #10.ART), como por exemplo, em que o ser exposto na música se apresenta nas costas do cantor. Neste caso, a realidade aumentada acrescenta a narrativa da música, ampliando a experiência dos expectadores. Jordana também apresenta sua HQtrônica Lila que compara o processo de artística com a gestação.

Pedro Victor, Julio Cesar e Thomaz padilha
Apresentaram o jogo M.O.S.C.A. (Mercenários Ociosos e Sádicos Caçadores de Alienígenas) desenvolvido pelo grupo Fenix DG

Mesa Processos Artísticos de Criação e Atuação

Adriano Bittar
A epigenética e a própriocepção afetiva nos processos composiciomais para a dança contemporânea: fruição entre arte, tecnologia e ciência.
Dar visibilidade aos processos no corpo do dançarino pode fornecer biofeedback para a compreensão e desenvolvimento de novos movimentos.
Desenvolvimento a partir da sua dissertação de mestrado que desenvolveu experiências denominadas células corporais: Estudos imagéticos a partir de fotos de dançarinos
O ato de sensibilizar o corpo para ser dançado: sensibilização corporal. A fim de se estabelecer uma paixão harmoniosa com o corpo a partir da dança, e não nociva.

Emyle Daltro

(I)mobilidade sob(re) rodas: para pensar intersecçoes entre coreografia e instalação
Discursou sobre o conceito de “Instalações coreográficas” a partir de obras de Vera Sala, assim como o limite entre dança e artes visuais.
Apresentou seu trabalho em andamento: “Quem carrega quem?”

Mesa Corpo pós-humano

Andrea Machado(UFSM)
Apresentou a arte interativa sob uma perspectiva de que a obra interativa, em termos de produção, de produto inexiste. Enfatizando a noção de experiência entre corpos e espaços, e a experiência artística. Pois a forma em si é indeterminada, é somente o acaso.

Bruna Roncari(PUC-SP)
Apresentou o projeto “Um corpo qualquer” em que a artista propõe oficinas separadas. A primeira etapa consiste em tentativas de expressões de movimentos e coreografias a partir de uma representação gráfica e a segunda consiste em apresentar estas representações a um grupo distinto que deve interpretá-la em movimento. Bruna busca compreender este mapeamento do movimento e do espaço, a partir de uma estratégia baseada em processo.

Daniele Pires de Castro(UFF)
Apresentou a relação do corpo com aparatos técnicos utilizados por deficientes físicos, focando em exemplos da dança contemporânea.

Manoela Vares (UFSM)
O corpo na arte conteporânea considerações a partir do ciborgue.
Discursou sobre a transição do corpo na arte, em que deixa de ser objeto de representação e passa a ser o próprio objeto de arte. Passando pela body art que tem o corpo como suporte. O desenvolvimento dos ciborgues e da noção de corpos híbridos está vinculado a questão da obscolecência aparente de nossos corpos, que tem acesso a tanto “evoluções na estética quanto em sua capacidade física. Apontando para uma futura destruição da divisão do orgânico e do inorgânico e se questionando sobre o fim da divisão corpo e alma.

Mesa Cibercultura:

Alex Rodrigo
Dogmas 95 dispositivos móveis e experiências tremidas: Em favor da legitimação do discurso amador. Apresenta nossa necessidade de documentação, como forma de legitimação da experiência. Apontando sobre a inserção destes vídeos amadores como forma legitimada de de documentação, como em telejornais. Relembrando o Dogma 95, um manifesto cinematográfico de 1995 que contraria a produção comercial de filmes hollywoodianos e dessa noção de filme ilusão.

Bruno Mendonça
Poéticas Virais: questões multimidiáticas
Apresentou práticas críticas que se situam na fronteira entre design e arte, em que grupos como SUPERFLEX formam estruturas corporativas em uma atuação transmedia subversiva.

Claudio Aleixo Rocha
Elementos estruturantes da animacao interativa ambientada na internet

Wladimir Machado
Blogs de moda: reflexões para uma análise sobre a constituição e autonomia de sujeito

 

*** TODOS OS ARTIGOS QUE COMPÕEM OS ANAIS DO #10ART JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS ONLINE

#10.ART – 16 de agosto

Mesa Interfaces Interativas(a)

Mario Alexandre Gazziro (USP)
Apresentou o projeto Inner universe desenvolvido junto com artista Izis Cavalcanti (UNICAMP) em que desenvolvem um espelho eletrônico que altera seu reflexo de acordo com seu estado emocional. Utilizam um capacete chamado Emotiv que resgata nuances desse estado emocional e interpretam a imagem do interator de acordo com uma relação estabelecida entre este estado e escolas de pintura como surrealismo, minimalismo, etc. São como filtros aplicados em tempo real.

Vinicius Souza, orientado por Cleomar Roucha(UFG)
Desenvolvimento de um elemento que possibilitasse o acionamento de interfaces computacionais por gestos, no caso um passador de slides via webcam.

Mesa Cartografias e visualização de dados

Ana Gabriela Leirias
Desenvolve pesquisa de cartografias colaborativas online brasileiras. Baseia-se em conceitos de Milton Santos na divis„o entre tecnoesfera, referente a geografia física, material, técnica e a psicoesfera da ordem do imaterial, simbólico, de valores e intencionalidades.

Ana Lemos e Carlos Praude (UnB UDF)
Apresentaram o projeto exposto no #10.ART Encontro Internacional de Arte e Tecnologia, muito interessante que cria padronagens tipográficas baseadas em pinturas corporais indígenas.

Carolina Reichert (UFSM)
Apresentou o projeto Art.soil: poéticas geotecnológicas que será exposto nos próximos meses na cidade de Santa Maria. No projeto, a artista desenvolve cartografias da cidade de Santa Maria a partir de imagens de satélite.

Ines Moura e Sofia Costa Pinto
As artistas apresentaram um processo dentro de uma “Residência Artística Não-oficial” denominada Residência Eiffel em que frequentaram durante 10 dias um apartamento em obras interrompida temporariamente. Desenvolveram um processo que se assemelha a uma arqueologia daqueles objetos, rastros. Uma espécie de catalogação taxonomica, uma exposição que não ia ser vista por ninguém. O projeto está em fase de captação de recursos para se tornar uma série de livros de artistas. Projeto muito interessante e apaixonado, me recordou um pouco o “Terceiro Mundo” de Marilá Dardot.

Lavinia Seabra(UnB)
Apresentou o projeto em desenvolvimento de um site para criação de estampas em processo coletivo eou colaborativo. Explora o desafio de se desenvolver a poética artística em redes digitais. O projeto será publicao online em setembro no site Textilskin Caso alguém tenha interesse ou sugestões, favor entrar em contato.

Mesa Interfaces Computacionais (b)

Alexandra Caetano(UnB)
Apresenta estudos e considerações para o desenvolvimento de uma interfaceologia. A partir de análise da combinação entre hardware e software e da relação com o fruidor. Explorando diversos sentidos, que não se restringem a somente audição, visão e tato.

Vanderlei Lopes Junior(UFG)
Apresentou uma análise sobre games de um ponto de vista da tecnopsicologia, destacando a função da categoria emergente dos serious games e meaningful games que aborda conceitos de ética entre outras coisas.

Carlos Alberto Donaduzzi e Camila Zappe(UFSM)
Fizeram uma comparação analítica das duas montagens da obra de Regina Silveira “Descendo Escadas”

Mauricio Candido Taveira(USP)
Desenvolvimento de uma narrativa cinematográfica interativa natural através de óculos que captam a direção do olhar, optando involuntariamente por personagens ou objetos de cena.

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#10ART – 15 de Agosto

Mesmo esquema do post sobre 14 de agosto, vou apenas citar brevemente alguns projetos expostos. Devo reafirmar que esta é a minha visão e que não posso descrever todas as comunicações. Novamente relembro que o professor Cleomar Rocha(UFG) também está documentando o evento em seu twitter, inclusive respondendo perguntas ocasionalmente e cobrindo mesas que não pude assistir. Se por acaso alguém souber de mais alguém que esteja contribuindo para esta documentação, por favor adicione links etc. nos comentários. Seria interessante pensarmos em uma rede de documentação.

Átimus de Aníbal Alexandre, Jackson Marinho e Victor Valentim
Caixa Preta que cria sons e imagens a partir do equilíbrio da distancia das pessoas que estão a sua volta.

ÁTIMUS from Jackson Marinho on Vimeo.

EVOtwitter de Francisco de Paula Barreto
Criação de paisagem sonora e visual a partir de “DNA” de tweets. Ainda em emplementação.

Adriana Parada apresentou trabalhos como Resistéia e Cantavisse, porém não encontrei material online. O primeiro trata de uma rede cultural social baseada no mito de resistéia em que a aranha tece a rede. E o segundo, seria transposição da captação sonora de instrumentos antigos inacessíveis na criação de um novo instrumento digital.

Ana Paula Ferreira Poesia digital e espacialidades, desenvolveu um projeto porém não encontrei o link, se por acso encontrar atualizo aqui, é bem interessante

Hudson Bonfim fez uma retrospectiva da inserção da tecnologia no universo musical

Beatriz Pinheiro de Campos discutiu sobre o uso de biografias no processo de contextualização da obra do artista e do papel do crítico na relação com o artista e o fruidor

Claudia Pereira Mattos apresentou o Centro Cultural Celina como um centro cultural de arte e tecnologia em Juiz de Fora na década de 60

Franciele Filipini apresentou reflexões sobre a curadoria em arte contemporânea geradas durante o processo de entrevistas com grandes nomes brasileiros publicado em seu livro. Mais informações em: http://www.virtus.art.br

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